Quem sou eu

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Até os erros que eu alcançar. Três partes de um mesmo pensamento que se divide em milhares de coisas certas. Sentimentos bons, dias ruins, eu sou uma pequena parte do ar que sozinho não consegue ventar... B.N.M

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Três pontinhos.

A a a

Represento o meu infinito no fim me dado.
Até a esquina, uns 30 passos, infinitamente...
E quem veria suas mágoas caminhando lentamente ao teu lado? Ninguém, mas o senhor barbudo que vive sentado na porta de casa dizia ver nos seus olhos a tristeza, quando que muito não era nada, era só uma sujeirinha que sobrevôo das terras de Hiroshima , cruzou o mundo e veio posar na tua pupila, derrubando lágrimas e lágrimas, pois ela ardia. Um floco radioativo, menor que um grão de sal. Lágrimas atômicas, foi ai que o velho barbudo comentou mesmo: " Ví aquele garoto triste, vizinho ali de baixo, passando de novo, mas desta vez chorando, porém nunca vi um choro tão lindo assim, as lágrimas dele eram coloridas, tons de anil, púrpura, um arcoíris sem reluzir o sol, a não ser que seja efeito da luz da lua, no entanto nem na minha juventude hippie, quando o o vento era oloroso, vi alguém chorar tão belamente assim.".

A, entre esses espaços organizados, pensamentos infinitos se disfarçam eu algum sentido, não tem nada aqui. É tudo ilusão de primeira linha.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ar' repiado...

Do frio noturno ao sol da manhã, nos esconde por dentro, num sonho que parece ser vivo e alagado de risos, oculta-se uma dor entristecida com o olhar manchado de ondas que caem em direção a terra - é frio como o soprar de um inimigo. Existimos e então controlamos nossos passos, mas diferente disso, em nossa mente o controle se concede aos lógicos desejos do caos. Não faças do amanhã algo que se tenha para sempre, nem de hoje algo que se possa levar até amanhã...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A volta da ponte

Se conhecemos com alívio absoluto a passagem, talvez, sem a preocupação do cair em perigo ao atravessar, a vida não seria múltipla de significados. Uma ponte pode ser percorrida, outra só pode ser caminhada levemente, algumas só podem ser atravessadas uma unica vez. Mas dos meus modos, prefiro a que me assegura uma volta inesperada, pois não sabemos o que há por vir de lá, como a vida: estradas percorridas, amores encontrados, poeira inspirada numa história revelada em memórias. E não adiantam  proibições, até voar eu irei onde só se pode nadar...





segunda-feira, 24 de maio de 2010

Momento terminado


Em torno de todo meu pensamento, não te ser sem sentir-se assim:
Trêmulo, mil e poucos dias descontrolados, beijos tímidos, com calma.
Entregamos os corpus e ao calor, à tranpiração da união mais próxima,
Imaginar, não sei o por quê, como poderiamos tomar o controle, e ver
Sem as mil palavras que vou escrever, sem o pesar de quem não sabe perder.
Te entendo amor, e que o silêncio entre nós, junto aos beijos e abraços
me restem guardados ao coração. Sem desculpas, pois os sonhos nunca se vão.
Assim, sempre seremos inigualaveis. Rindo atoa, linda de felicidade.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Πυρετός ( Febre )

Minha fraqueza não  deixa que eu  altere agora as palavras que eu sinto. Então fraco, como se eu já  não soubesse o quanto somos carcaças metafóricas para representar o homem, de jeito algum, não se intensifica em mim a vontade de sorrir, porém, nessa minha enfermidade sinto apenas um gargalhar traiçoeiro que me dói no diafragma por tanta compressão querendo emergir. E nessas terras podres, onde os floristas tentam dar vida as suas roseiras com o que vem restando dos humanos, eu sinto que não haveriam ouvidos capazes de ouvir o meu berrar sem que se estupra-sem seus tímpanos. Numa dor absurda, esse ser musicalizaria tristemente o que não se pode ser cantado para o povo, mas apenas gritado...  

terça-feira, 11 de maio de 2010

Carta completa



E nossas juras de amor, como nossas palavras, cruzarão o tempo.
Jogados ao passado,
o eterno  amor não será sal'dade,
mas apenas esquecimento.

Sem o lamentar por não tocar o altar de flores
e com o agradecer de me poder inspirar no fim.
Quero a mim um sentimento  mistificado e sem luar
só sol no céu de noite. Amor eterno de uma tarde.

E de mentiras tu estas livrada.
Sem nenhuma página por eu escrita
Leia atentamente, ria infinitamente, somes somente. Até em sonhos não me ver. 

terça-feira, 27 de abril de 2010

Peça a quem quiser, mas já esta passada a hora

Da tentativa ao abandono surge no caminho percorrido, emoldurado, destruído, edificado, montanhoso, escorregadio, florido, inclinado, alargado, virgem, bio-ativo , oloroso, eterno, levemente frio e vagamente escurecido, muitas surpresas incontáveis que ocorrem. O que eu te conto é que: Não existe cansaço provável só por estar vivendo, andando. Existe um truque, é umedecido e tem voltas arredondadas como uma nuvem cinza, chamam-no de mágica da chuva. Cada dia gasto é uma tentativa enriquecida por detalhes mágicos, e o meu "abandono", escrito  lá na primeira linha, não tem nada a ver com desistir. O saber do universo criou essa coisa da chuva, o homem tenta compreender, alguns se sentem melhor assim, sistematizando a magia. Eu sou um homem que se banha da chuva e simplesmente a observa, sinto a magia em cada gota, é frio no início daí eu corro um pouco no meu caminho e o corpo se aquece. algumas gotas atingem meus olhos, isso por que eu retiro meus óculos, talvez o céu esteja a me perguntar: por que ainda não se pôs a chorar "de' ante" de algo tão bom? Então esfrego o pingo de água e me ponho em lágrimas. Tento fazer minha mágica, chorar para mim é a minha forma de fazer chover, o céu chora muito e em grande quantidade, eu vou de gota em gota, me ponho a sorrir e aceito com muito amor os meus limites...

sábado, 24 de abril de 2010

Tentar a ação de "ti" olhar






Sob o pesar dos que não podem ver,
minha surtada e astiada visão 
a ti, contempla.


Soprar o beijar do que te olha 
na fila acima dos cilhos que fascina 
entregue a ti por reflexos e brilho


a noite, há meia hora de ter-te
a ultima flor que desejo a minha vista
é a qual brotar  em ti.

Susto suspirado levemente.






O homem acha o seu peso 
decide enfim carregá-lo por muitos passos.
Passam horas, dias em seus anos 
e nada o faz aliviar das costas 
o seu desejo de chegar lá.

Ele sobe a grande montanha,
Cansado, encosta à sombra,
olha seu fardo com um grande alívio.
É hora da descida.

O home se sente usado.
Decide largar o que vinha trazendo
Se arrepende,
Ele chora.

O caminho cruzado, ele pensa,
seria fácil se sozinho, já estaria ha léguas daqui.
O atraso é quem o fere.
Mais afronte a superfície está solta,
Cedendo aos passos de quem passa.

A vida se perderia com a pressa.
O home agradece o atraso.
Daí restaram as estrelas
e para chegar lá 
só se agarrando a elas.

Aquele peso de antes o fez forte
só disso é possível seguir.
E ele vai, nos vãos do coração
para onde nunca mais 
lhe chegará com imensidão.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os riscos que o tempo me trouxe.

Desvarios, então me arrisco a te sentir
Como a mim,
você se risca de espinhos.
Tudo foge tão longe das linhas que fiz
Riscos contornando as frases, palavrasinterligadascoloridasmisturadasjurandosobaluzdomedojamaisnosperder-mos


E trazia o tempo, enquanto eu levava a ele, muita incompreensão 
Quando eu o avistei, me dei conta do quanto eu corria: à velocidade extrema eu me feria, agarrei-me a uma flor de champagne, destruiu-se o respeito, se derramou a reverência que era rosa, colidimos a um efeito repulsivo tão inexplicável  quanto o atrativo, eis o maior risco. 


Um aprendizado te espera no fundo, o conhecimento faz doer os olhos. Aprendemos que o  sentimento mais gostoso é verdadeiramente abstrato, ludibria seus dias, encanta de verdade, lhe traz muita magia. E é único, possível de se viver diversas vezes de formas diferentes. De uma colisão, os pedaços se misturam a terra e adubam novos caminhos, floreiam as margens de nossa vontade.    


" Cansei de escrever..." 


Ao som de: ♫- Track- 12 - 8 - 7. Variados.  hehe









domingo, 11 de abril de 2010

Domingo, tô de reggae...

 Esse se medicava com Canabis, só pode... 






E se nos inspiramos por um amor. Reverter a realidade em sonhos sem pensar no tempo gasto com as funcionalidades diárias, dormir ao lado de quem você ama e se desarmar, despir-se de todos os escudos para se sentir mais frágil afim de se proteger em um abraço apertado que nada, nem todas as palavras podem explicar tudo, talvez um sussurro baixinho, ou quem sabe o silêncio ao som do coração. Para servir-se de romantismo não é necessário estar amando alguém, mas é preciso que já se tenha amado e que se reconheça que em mundo cinza devemos tentar ser melhores mesmo com tantos erros, um atrás do outro...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Agradeça...





A vida é longa a curto prazo e talvez não haja uma fórmula exata que nos leve a uma elevação espiritual constante de onde possamos nos sentir sempre satisfeitos com o que temos. O temor é o que de fato nos joga para longe do que podemos ter e que, porém, renegamos e esperamos, às vezes, os arrependimentos. Mas há também um distanciamento físico entre algumas coisas que desejamos. Existe uma ordem que nos impede de conseguirmos realizar certas vontades. Daí vem a hora de se conhecer como humano, tentar entender que é a ausência que possibilita que algo se torne presente e que num jogo de contrários, oposições nós somos o meio termo de tudo. Entre a terra e o sol, entre   os animais e as arvores, entre o centro da galáxia e as estrelas existe este ser pensante que nunca deveria se sentir completo. Podem dizer que os astros giram em torna do do sol, mas eu acredito que até mesmo o sol gira em torno da gente e que até mesmo Deus gira por nós.
Acabei perdendo o foco do que eu tava escrevendo, viajei! rsrs

Ao som de: Plantei uma flor - Natiruts 

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Corpus púrpura




O seu calor semeia's flores.
E meu amor aquece as vias
do teu corpo.
Porém,                                    
aqui nestes arcos - brancos lençóis 
Só podemos ser sem se fingir
então!
“onde mais temos de fugir?”
De olhos entre e abertos
aqui, esqueço do mundo.
Com os dedos entre laçados - aos teus
só o coração se movimenta.
Seguro e doce cada compasso - olhos fechados.
Até que entre a gente não reste algum espaço.

Vistas sem nu







Não me descartará os sonhos
Se mais tarde não se enluarar 
E de nuvens à neve à chuva  
Comprovar a lua sem a ver
Por mais d'uma semana saber
que há por trás de todo o céu
Um grande olhar de Deus.

terça-feira, 6 de abril de 2010




Num dia em que os Deuses resolvem chorar, regando nossos rios, arvores, flores e mares com suas chuvas. Nós, incompletos, imperfeitos, incorretos e insatisfeitos vamos em busca do liame horizontal que se incide ao longo de nossos olhares. Das mil curvas redirecionadas pelo senhor da terra,pelas quais cruzamos até chegarmos ao lugar quase intocado pelas deprimências humanas, elevamos nosso espírito, calma e amor de tal forma que chego acreditar em um anjo alado ao lado de cada um de nós mostrando a direção, e que estes anjos estavam loucos para festejar e brindar seus vinhos de nuvens no dia feriado em que os Deuses trancaram as portas do céu só para choverem em paz. E os efeitos esperados nos tocam intimamente, sentir-se completo, mais perfeito, um pouco mais certos e bem mais satisfeitos. Talvez 
nessa hora nem o tempo, um entre os grandes inimigos dos homens, seja capaz de 
nos retirar o que penetra horizontalmente em nossos corações. E no que sei sobre
mim: Felicidade é um efeito quase contrário à solidão, é sempre bom estar

junto num imenso espaço que, a sós, nos reflete paz dos rios e amor no coração...

(Ao som de: Faz parte do meu show - Cazuza; Negro Amor - Interpretado por - Zé Ramalho)

Toque de mãos

Se o nada é seu motivo,
então ficaremos de longe por esta noite,
por aqui,
por nada ter de comum,
ou pelo menos assim se fingir.
Se de alguma forma tu souber que nem tudo
o que fomos, hoje é alguma coisa,
logo saberemos que nada somos agora.
Agradecendo por educação
aquele amor que tem um
de nada como retribuição.

Texto datado de:

SÁBADO, 25 DE ABRIL DE 2009 (MODIFICADO, RETIRADO DO ANTIGO BLOG)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O antigo Blog...

Eis o link das minhas postagens antigas: http://brunoverbismo.blogspot.com/

Há algumas postagens que eu renego, nem faço questão, pois prefiro ver esse conjunto de palavras devolvido ao mundo, de volta ao lexus-caos de onde eu as retirei. As frases, textos, poemas pelos quais tenho um mimo, irei postá-los aqui novamente. E todos já sabem que o poeta mente e quanto ao amor que um dia escrevi, sentindo de verdade o que estava em mim, acredito agora que de mais eu menti... Falo assim, mas tais palavras nunca foram e nunca serão minhas...

quarta-feira, 31 de março de 2010

Minha falta de informatização.

Graças as minhas técnicas "blogpostais ", ou mesmo blogueiras, independente do adjetivo usado para uma pessoa entendida no que diz respeito a blogs, o que não é o meu caso. Graças a minha burrice eu arruinei a estrutura do meu outro blog e perdi os posts que iam ficando para trás. no caso de um navegador comum ele não teria acesso aos posts antigos, mas se fosse um Cabral da vida, quem sabe ele se encontraria... É foda não sacar de outras linguagens ,como por exemplo, HTML (Haverá Tudo de Melhor na Lua), JAVA e etc - só ouvi falar destas até então. O problema em não dominar as ditas, cujo o blog depende tanto, é que fica tudo meio desorganizado e ninguém fica afim de ler suas postagens, eu mesmo não leio, dá um cansaço, coisa meio repetida. Eu poderia pesquisar e solucionar o problema todo, porém fiz outro blog com tudo certinho e no lugar, até aumentarem as postagens e tudo se bagunçar novamente... Repita em dez os dias qualquer um de seus atos e na rotina se verá morto...